sexta-feira, 12 de março de 2010

Cultura Biguebródica X Cultura da Solidariedade

A gente que convive com a moçada na escola e exerce a árdua e ao mesmo tempo apaixonante tarefa de educador, reconhece que essa nova geração não é destituída totalmente do senso das coisas. É como se elas soubessem, mas entre o saber racional e o sabedoria comportamental , parece haver um grande abismo. É a tal da inteligência emocional que também precisa ser levada em conta. Isso vem reforçar ainda mais aquela idéia de que não adianta só educar o intelecto, pois estaríamos incorrendo num racionalismo que já não funciona mais. Delegar à escola todo o processo educativo é um absurdo e inventar para ela, mais e mais atribuições em caráter de suplência àquilo que só os pais podem fazer, é escamotear-se das verdadeiras soluções. É preciso saber lançar mão de elementos que eduquem as emoções e os sentimentos que possam repercutir nos padrões comportamentais. É a tão falada decadência da ética, onde as palavras e os discursos podem vir abaixo em instantes, diante de um mau exemplo de amplitude nacional. Os jovens sabem muito bem o que se encontra escondido, tanto nas cuecas quanto também nas meias...

Pais e educadores lidam hoje com isso o tempo todo, quando no desejo de educar bem a consciência dos jovens, assistem perplexos os seus esforços indo abaixo e suas palavras caindo no vazio, diante de uma única cena de TV, por exemplo. Programas que em outros países já foram banidos das grades de apresentação, devido à comprovada má influência que exercem, aqui no Brasil, reinam como líderes absolutos no horário nobre. Com certeza, eles resultam nos comentários e assuntos que vigoram na maioria das conversas de jovens e adolescentes, nas salas de aula e nos recreios escolares desse imenso país. É o que na teoria da comunicação chamamos de “intertextualidade”, onde o público receptor continua construindo outros “textos”, através da tessitura de comentários que são feitos a partir de um “texto” original, ou seja, a partir daquele transmitido pela fonte emissora.

Escreva três “bês” maiúsculos no quadro e ao redor deles coloque palavras, perguntando aos próprios alunos quais os valores que estão ali implícitos e encontraremos: falsidade, ambição, pornografia, sem-vergonhice, ganância, comércio, interesse, fama, intriga, futilidade, exibicionismo, fofoca, entre outras coisas... Mesmo assim, alguns haverão de afirmar: “mas isso tudo é muito bom e eu adoro...” Pois é a fala da mais absoluta sinceridade: “o programa possui todos os ingredientes dos quais nós aprendemos a gostar”. E pelo visto não vai adiantar que alguns poucos descontentes expressem suas críticas, pois o apresentador, que personifica a mentalidade reinante, irá continuar chamando de “heróis” todos aqueles que se submetem a esse jogo milionário.

Não seria mais conveniente chamar de heroína aquela professorinha do interior do sertão que se desdobra, ganhando uma mixaria para fazer chegar aos meninos de nariz escorrendo e às meninas de chinelo de dedo, a instrução e os valores da cidadania? Ou não seria o jovem universitário, assassinado por engano, filho de mãe coletora de lixo, o verdadeiro herói dessa história real tão controvertida? No entanto, nessa desleal inversão de valores, são considerados heróis os que nem sequer sabem conjugar o verbo “trabalhar”, pois esperam entre festinhas e edredons e juntamente com um público anestesiado em rede nacional, serem os contemplados por suas tramas de astúcias e espertezas. E que se dane o resto... Como dizia Ariano Suassuna, numa palestra proferida anos atrás numa Universidade, sobre o empobrecimento da cultura nacional: “se eles radicalizam de lá, a gente tem de radicalizar de cá...”

Não é nada agradável o discurso demagógico e moralizante. Nem mesmo aquele que vem sob a capa da mais pura religiosidade. Seria mesmo muito melhor se falássemos só das flores, mas convenhamos, andam atravessando os limites e se não gritarmos, eles não terão mais confins. O documento da Campanha da Fraternidade Ecumênica exprime a consciência de que o esforço de construção deste mundo alternativo pode ser considerado, em primeiro lugar, um ato de contracultura, no sentido da contraposição a uma forma de entender a vida humana e a atividade econômica, marcadas por uma cultura "do enriquecimento com exploração, da acumulação que provoca a carência de muitas pessoas e do consumismo egoísta e materialista que coloca em risco a vida na Terra". Trata-se, assim, de uma reação à cultura do Eu, do egoísmo, do individualismo como valores fundantes de nossa configuração societária.

O referido documento nos convida também, a avaliar a possibilidade e a nos engajar na construção da organização das relações dos seres humanos entre si e de suas relações com a natureza fundada em outras balizas: a solidariedade "que faz da humanidade uma família onde todos se protegem mutuamente" o que implica fundamentalmente a mudança do modelo de vida social vigente. O capitalismo transformou a competição no único modo de relação econômica. Subjacente a esta postura, está uma concepção do ser humano que se entende basicamente como indivíduo, de tal modo que o sentido das ações do ser humano no mundo é a busca de satisfação do interesse próprio de cada um. O bem comum se atinge na medida em que se respeita o automatismo dos mecanismos de mercado e das relações competitivas como instrumentos necessários à busca do lucro máximo. Nesta configuração da vida coletiva, a liberdade deste indivíduo absoluto, significa a negação e a indiferença frente à individualidade do outro, o que Margareth Tatcher exprimiu com plena clareza com sua afirmação: "A sociedade não existe, a única realidade é o indivíduo".

O educador Antônio Barreto, um dos maiores cordelistas da Bahia, expressou assim sua indignação:

Em frente à televisão
Lá está toda a família
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.

32 comentários:

  1. Na sociedade dos tempos modernos, o individuo na verdade precisa "TER" e não "SER". Como os valores éticos familiares, educacionais se perderam...A grande audiência dada por estes reality show, é reflexo da massa da sociedade, que não dá importância para o intelecto.
    O Educador precisa mudar essa sociedade, fazer que mulheres e homens sejam pensantes, atuantes e participantes da sociedade moderna.
    O educador precisa usar do seu carisma,"ironia e maiêutica", dita por Sócrates, desenvolver a dialética, e assim poderemos recuperar a verdadeira essência do homem.
    UNIPAC - São Lourenço
    1ºperíodo Pedagogia
    Dúnia C. P. Xavier

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  3. O sucesso desses programas é o reflexo de um povo alienado, onde, na maioria das vezes, não tendo contado com educação de boa qualidade acaba se deixando levar pela ,hoje, verdadeira "tissçunami" da "gonorança"(ignotância).

    As pessoas sem educação viram robôs controlados principalmente pela mídia. Esse controle e busca por uma felicidade, que ao meu ver é falsa, me faz pensar que a escravidão ainda não acabou...só mudou a face de cor ou etnia para a incosciência.


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    Um dos pensamentos que devemos alimentar para mudar esse estado de atrofia mental é citado no programa "Provocações" da TV cultura, apresentado por Antônio Abujamra.
    o vídeo com o pensamento contido está no link: http://www.youtube.com/watch?v=CUbOlQXARkw&feature=related
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    Danilo de Castro
    UNIPAC-Pedagogia-1ºPeríodo

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  4. O artigo nos apresenta uma realidade que rapidamente toma conta de nossa sociedade. Crianças,jovens e adultos são facilmente influênciados pela mídia e seus programas sem valores! Por isso devemos trabalhar na educação formando cidadãos críticos que sejam capazes de filtrar as várias informações recebidas. Porém infelizmente nossa sociedade brasileira e os órgãos responsáveis pela educação pouco se interessam pela criação de uma sociedade com base na cultura. Nada de teatro, música de qualidade ou incentivo à cultura! Basta perguntarmos em nosso grupo de amigos quantas vezes alguém já viu uma peça teatral ou ouviu uma música clássica e você nem vai se espantar se alguém responder que nunca assistiu uma peça ou ouviu uma música de qualidade. Por isso deixo aqui uma questão aos professores, quantas vezes você já promoveu uma ida ao teatro ou levou uma música clássica para seu alunos ouvirem?

    Rozimere Camilo - I Período de Pedagogia da UNIPAC

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  5. As pessoas não se preocupam com o conteúdo, e o governo quer isso mesmo, pessoas desinteressadas, ignorantes, pobres do saber são mais fáceis de serem manipuladas.
    As campanhas da fraternidade me parecem fachadas,hoje a política está tão suja, que chego a duvidar que chegue doaçãoes as mais carentes.
    Em suma,façamos como o beija-flor, a nossa parte. Andréia 1ªperíodo

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  6. Boa tarde prof.Luiz Sergio.Gostaria de parabeniza-lo pelo exelente conteudo do artigo aprezentado.Me chamou muito atençao a expressão "um publico anestesiado em rede nacional"pois é exatamente isso que acontece em nossa sociedade,principalmente se a programaçao apresentada é o "BIG BRODER".
    Marcio P.per.pedag.unipac

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  8. Nos tempos de hoje a mídia influencia muito na nossa vida. As pessoas não pensam mais em ler bons livros, assistir bons programas ... voltam toda atenção a programas com inúmeras intrigas e cenas impróprias, talvez pelo costume de conviverem em um mundo voltado praticamente para esse tipo de coisa. Com isso fica cada vez mais dificil educar os filhos como deveria ser feito, uma vez que o exemplo vem de casa e muitas vezes os pais tentam empurrar essa responsabilidade somente para a escola , se esquecendo que se trata de uma parceria entre pais e mestres.
    Por isso cabe a nós futuros educadores fazer a nossa parte para tentar conscientizar e ajudar a mudar essa situação.
    Rita de Cássia
    1º Período Pedagogia
    UNIPAC

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  9. Hoje em dia a televisão está muito apelativa, não assistimos mais um programa exibição de pessoas mostrando seus corpos, com cenas muitas vezes inadequadas.
    Os pais nem imaginam o quanto isso pode prejudicar a educação de seu filho, no mundo moderno de hoje só existe TV, computador, acabou o tempo das brincadeiras de boneca, queimada, amarelinha. Essas brincadeiras trabalhavam com a cabeça da criança, fazendo elas sonharem, imaginarem.
    A sociedade hoje não se preocupa com o próximo, com a própria sociedade, cada um que se preocupe com si mesmo. Na visão dos pais o educador é obrigado à dar toda a educação à criança, mais isso com certeza parte de casa, do relacionamento dos pais, do diálogo.
    Deixar a educação de nossos filhos nas mãos apenas dos educadores e estar fugindo da responsabilidade e muitas vezes do problema.
    Vamos resgatar nossa cultura que está escondida, dando lugar à programas de exibicionismo, vamos dar mais valor aos educadores que dedicam sua vida para educação do país.
    Mãos à obra em busca de um futuro melhor!!!

    Rafaella Tôrres Pegas
    1º Período - Unipac

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  10. Antes quando entravamos para a Escola automaticamente se entrava no catecismo,hoje em dia as crianças se levantam de manhã e antes de tomar café ligam a tv.Devemos ter em mente que TV não é um bom condutor da educação e religião que queremos para os nossos filhos.
    Leandro Souza de Andrade
    1°Periodo de Pedagogia
    UNIPAC

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  11. O mundo que estamos vivendo hoje é um mundo que verdadeiramente perdeu a direção, ou seja a visão do que realmente é importante.
    Tudo começaria na família, que é a base de todo ser humano. A tecnologia troxe boas coisas, mas infelismente junto vieram as coisas ruins, onde as pessoas não souberam dicernir. Se não temos em casa a hierarquia para respeitar, na escola não saberemos respeitar o educador e dar seu devido valor.

    Kátia Cilene Pereira
    1º Período - Unipac

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  12. DESPERTAR É PRECISO

    Na primeira noite eles aproximam-se e colhem uma Flor do nosso jardim e não dizemos nada.

    Na segunda noite, Já não se escondem; pisam as flores, matam o nosso cão, e não dizemos nada.

    Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E porque não dissemos nada, Já não podemos dizer nada. (Vladimir Maiakóvsk)

    Este é o resumo do nosso hoje.
    Deixamos acontecer e não temos mais palavras.

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  13. As pessoas perderam o questionar das coisas,com tantas cuecas,meias e panetones, perde-se o prazer em raciocinar sobre o sentido das coisas e com isso ficam paralisadas frente a um aparelho e sujeitas aos seus comandos,achando tudo muito bom e esquecendo-se que isso é a melhor contribuição que se dá ao sistema.Pessoas alienadas da realidade não se perguntam,não se questionam, não cobram nada. A educação é o primeiro caminho para começar uma mudança,deve-se formar indivíduos questionadores,capazes de distinguir o que é bom para eles e o que é bom para o sistema.
    Irla Arantes
    1°Período

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  16. Esses programas, que são considerados "programas populares", só ensinam coisas inúteis, ou seja, trivialidades. A mídia de hoje no Brasil não está se importando em levar cultura para as pessoas, são poucos os canais que passam coisas construtivas para a população assistir. Essa tal cultura biguebródica é cultura de massa, onde só pessoas menos cultas assitem e, mesmo que aluém fale à elas que assistir programas desse tipo não levam a vida a lugar algum, não iria adiantar, pois, como foi dito nesse post, o apresentador trata os participantes como "heróis" então muitas pessoas absorvem esse adjetivo e passam a achar realmente que, para os participantes sobreviverem em confinamento, são realmente heróis, e, não pensam que há, pelo Brasil e no restante do planeta, pessoas que realmente podem ser chamadas de "heróis". Enfim, esse tipo de programa leva aos telespectadores, incluindo crianças, porque muitas delas assistem, uma forma de vida completamente inadequada à sociedade.

    Bianca Larissa de Castro - UNIPAC - Pedagogia, 1º período

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  17. A mídia hoje vem mostrando coisas absurdas e as pessoas que infelizmente acompanha essas coisas são pessoas "ignorantes" pois tudo que foi mostrado neste progama e nos demais progamas não passa de uma falta de respeito com a sociedade pois ao inves de estarem passando coisas educativas de bom grado passam coisas sem nexo, sem conteúdo.
    Esse tipo de programa deveria acabar pois so assim tentariamos voltar como era antigamente ou melhora a qualidade de programação para os telespectadores.

    Gabriela Paiva de Jesus - UNIPAC - Pedagogia, 1º período.

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  18. O Big Brother,nada mais é do que o reflexo de uma sociedade não pensante,que muitas vezes é miserável,mais mesmo assim se envolve tanto nessa trama decadente e vota milhoes de vezes para fazer mais um milhonário,que sequer teve algum trabalho para assim se tornar.O programa é uma preocupacão para nos pais e educadores,pois só transmitem valores errados como a inveja,luxuria,ganáncia e a coragem de fazer qualquer coisa pra se tornar rico e famoso.

    Flavia Rodrigues Massahud- 1 periodo PEDAGOGIA-UNIPAC

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  19. Porque o público se identifica com pessoas tão vazias quanto o próprio público-médio desse tipo de programa. É sim uma nova novela, só que vazia de roteiro, de história.
    É tão banal como a vida da maioria dos brasileiros, infelizmente.
    Para muita gente que não faz nada pro país, pra sua vida melhorar o melhor consolo para o ego é essa "falsa vantagem" proporcionada pelo reality. Que faz de conta que o telespectador é poderoso porque tem o poder de eliminar alguém do jogo vendo tudo do lado de fora.
    Temos muito analfabetos funcionais, que assistem aos telejornais e não entendem o que acabaram de ver. E os realities são para ser vistos e só. Falar que esse tipo de programa faz pensar é a mesma coisa de dizer que "eu sou um pouco psicóloga" por que dou conselhos pra muitos amigos.

    Raque Gomes....1°PERIODO PEDAGOGIA UNIPAC

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  20. Com tanta tecnologia,a maioria dos jovens não lêem mais ou praticam qualquer tipo de esporte, só se interessam pelo computador, televisão, vídeo games...A escola tentando resolver esse problema tão comum hoje em dia, os obrigam ler livros de que não lhes chamam a atenção para fazerem trabalhos não apenas pelo prazer da leitura, então eles recorrem aos recursos da internet para fazer o trabalho mais rápido, sem ler o livro. Com isso, formam-se adultos sem senso crítico, que não sabem diferenciar o que é bom ou não para a vida deles, e se não sabem escolher entre o ruim e o bom acabam assistindo programas de baixa qualidade que não irá acrescentar em nada em suas vidas, a não ser a ideia de COMO NÃO GANHAR 1 MILHÃO DE REAIS!Porque a vida real é totalmente diferente da apresentada por esses programas fúteis, não se ganha dinheiro ficando deitado na beira da piscina ou se embebedando em festas. Os adultos que assistem esses programas acabam influenciando seu filhos que acabam virando pessoas como eles, sem cultura.
    Mas a emissora que passa esse tipo de programa é uma emissora da elite, mostra o que é de interesse para a elite.E o que é de interesse para a elite? Essa pergunta é muito simples de responder:que o "povão" não tenha cultura suficiente para se rebelarem e tentarem consertar os erros que ela provoca em nosso país.E o mesmo acontece nas escolas públicas, onde só se ensina o que é de interesse do governo.
    Essa emissora passa em horário nobre só futilidades, como novelas e programas como esse, os jornais que são muito superficiais, e os programas que realmente interessam são propositalmente colocados em horários que nenhum trabalhador ou estudante assiste, pois, ou passam muito tarde,de madrugada ou passam de manhã, muito cedo.
    Nós como futuros educadores devemos conscientizar nossos alunos que esses programas nos alienam e não nos fazem pensar por conta própria, ou seja, nos fazem pensar da forma que eles acham conveniente, nos fazendo de 'fantoches'.Devemos também mostrar à eles (alunos) que nós somos os verdadeiros "heróis".
    Há tantos outros programas interessantes e inteligentes, que ao mesmo tempo que nos entretem, nos mostram a verdadeira realidade, porque temos que assistir justamente àquilo que nos prejudica?
    Carolina Guerra-1º PERÍODO PEDAGOGIA UNIPAC

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  22. A tarefa de educador,realmente não é fácil e não tem o seu devido valor.Mas o professor deve conscientizar sempre os alunos, a pensar por conta propria e ler um bom livro, fazer programas culturais, coisas saudaveis e que dão prazer.
    Na sociedade de hoje, os valores se perderam e para mudar isso precisamos nde pessoas pensantes e decididas a mudar a educação. E principalmete com o apoio e a incentivação dos orgãos responsaveis.
    Por falar nisso, a midia esta com tudo, pronta pra influenciar as pessoas asistirem coisas tão vazias e inuteis, que ficam dificieis de consertar os estragos que elas fazem.Pais e educadores, pense nisso!
    Simone do Carmo Cruz Andrade

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  23. Á frente de um mundo globalizado, cujo capitalismo é o meio de comando das pessoas, não poderia ser diferente, deste obcessão pela TV. A vida social, principalmente de uma crisnç e de um adolescente cobra do meio de educação, ou seja, da escola, uma responsabilidade muito grande sobre suas atitudes, portanto a falta de recursos e metodos, faz com que a pessoa se prenda a TV, observando o contrario dos valores de cidadania. O homem é sobreposto á uma cultura que implica uma mudança no modelo da vida social.
    "A sociedade não existe, o ue existe é um grupo de "seres" sendo manipulados pelo consumismo."

    Daniela Lima Camps de Almeida - 1° periodo
    Pedagogia - UNIPAC

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  24. Estamos num país em desenvolvimento, porém as características da nossa população amante de reality shows sem cultura não mostra nosso ”desenvolvimento”.
    A evolução do país começa de dentro para fora, e a construção moral das pessoas é de fundamental importância, e como um país vai crescer economicamente se sua população não sabe distinguir um programa de televisão sem nenhuma cultura ou moralidade.Que bela educação muitas crianças estão aprendendo não é?
    O Big Brother é a maior perda de tempo em cima de gente alienada telefonando ou assistindo uma grande besteira que só é negócio para a Rede Globo. E muita gente ajudando a Globo a faturar mais. Quem criou esse reality show devia ter pensado em algo divertido e útil e que proporcionasse um pouco de cultura a mais para as pessoas e não inutilidades.É um entretenimento vazio, que em nada colabora para a formação e o conhecimento de quem dele desfruta; mostra só a ignorância da população, além da falta de cultura e até vocabulário básico dos participantes e, consequentemente, daqueles que só bebem nesta fonte.

    Curtir o Pedro Bial
    E sentir tanta alegria
    É sinal de que você
    O mau-gosto aprecia
    Dá valor ao que é banal
    É preguiçoso mental
    E adora baixaria.

    Esse é um trecho da Literatura de Cordel “Big Brother Brasil um programa imbecil” de Antonio Carlos de Oliveira Barreto. O prof. Sergio também colocou um trecho dessa literatura em seu blog, mas vale a pena conferir o texto inteiro.

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  25. MIRIAM

    A mídia tem influenciado as pessoas à achar normal a exaltação de alguns como ídolos e milionários enquanto fingem não perceber que uma boa parte da população brasileira sobrevive em condições miseráveis.

    Podemos observar que hoje são pessoas egoistas, frutos do capitalismo.

    É preciso buscar conhecimento e passar a pensar no bem comum, tomando consciência de nossos atos para não sofrermos as consequencias no futuro próximo.

    Miriam Moraes Galhardo - 1° periodo
    Pedagogia - UNIPAC

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  26. Jane Aparecida André
    1º Periodo - Pedagogia - Unipac

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  27. É o retrato de como está nossa sociedade que incentiva e apoia estes programas que denigre e desvaloriza a imagem da pessoas e nossa inteligencia.
    É o reflexo da propraganda,do apoio da sociedade, como um programa sem conteudo fica no ar,em horario fixo e da audiência?
    E como alguns programas de televisão que realmente agregam valor, as pessoas não sabem nem como sintonizar em suas televisões,que ja são pré-programadas nos canais basicos para "a nossa existência"

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  28. FABÍOLA:hoje a midia tomou conta das mentes desocupadas,estao fazendo destas pessoas verdadeiros bonecos de propaganda pois elas acham super interessante estar por dentro da TV...e se esquessem do que é importante ao homem o seu conhecimento a sua cultura, etica e outros elementos que faz o homem ver o mundo,os problemas com sabedoria.Nós como futuros educadores devemos formar cidadões criticos,inteligentes;e não pessoas ignorantes delas,e de tudo....a falta de conhecimento é a ponte para pessoas inúteis na sociedade...

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  29. Auriléia Aparecida da Silva.
    Jovens afastados da leitura, em busca de prazeres mais rápidos, ou seja, uma vida cômoda, sem crescimento cultural e sim banal.As pessoas influenciadas pela má qualidade de programas que os meios de comunicação oferece.Todos vivem na caverna de Platão,são fantoches, bonecos, guiados por sombras.
    Jovens que ao tornar adultos se tornam sem senso crítico algum, totalmente guiados não havendo autonomia e sim uma heteronomia.

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  30. Olá.Sou o Pedro Luiz,do 1 periodo.
    É imprecionante,como as pessoas perdem tanto tempo,com coisas ruins!!!
    o BBB é realmente a cara do povo, que pensa mais em sí próprio!!!!
    Parabéns prof. pelo alerta!

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  31. Os meios de comunicação influenciam muitas crianças, portanto, o fato delas estarem somente na frente da TV, é o fato de maior interesse. E o caminho que se tem para mudar é a educação.
    Francisca 1º período Pedagogia

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  32. PALAVRA DO PROFESSOR NA CONCLUSÂO DA TAREFA:

    Caros Alunos(as) 1º Período - Filosofia da Educação.
    Fiquei muito satisfeito com a participação de vocês no meu blog. A tarefa foi proposta, inicialmente, com a intenção de tb fazê-los ver como a internet pode ser uma boa ferramenta para difundir as nossas idéias e ampliar o espaço restrito da nossa sala de aula. Ao mesmo tempo, pudemos ver como é possível utilizar dos conteúdos da disciplina, aplicando-os à analise de questões da nossa vida cotidiana. Foi muito boa a comparação que alguém usou com a alegoria de Platão do mito da caverna (quanta escuridão e quanta obscuridade dentro desse tipo de programação enfocada). Foi muito bom. Pena ainda não conseguirmos interagir uns com os outros. Quem sabe, numa próxima etapa. Parabéns a todos! Prof. Luiz Sérgio.

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